A resistência à insulina é uma condição que antecede a maioria dos casos de diabetes – doença que atinge mais de 12 milhões de brasileiros
A insulina é responsável pela redução da taxa de açúcar (glicose) no sangue, é como se a insulina “ jogasse o açúcar dentro das células”, baixando os valores de glicose no sangue. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Algumas situações como predisposição genética, algumas medicações e o excesso de gordura corporal fazem com que os tecidos periféricos fiquem resistentes ação da insulina, por conta disso o pâncreas aumenta produção da mesma, elevando os níveis dela no sangue; Esta constante demanda de maior produção pancreática de insulina visando vencer essa resistência e baixar os níveis de glicose no sangue, podem levar a falência pancreática em graus variados (pré diabetes e diabetes).
A resistência à insulina, se não for tratada, também pode aumentar o risco para outros problemas, como hipertensão arterial, colesterol sanguíneo e doenças cardiovasculares. ⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀
Em geral a resistência à insulina não apresenta sintomas. Todavia em casos mais graves pode ocorrer a chamada “acantose nigricans” – um tipo de mancha na pele de cor marrom, parecidas com sujeiras na região do pescoço e axilas. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A Resistência a insulina também está relacionada a dificuldade para emagrecer: provavelmente porque o açúcar consumido deixa de ser processado corretamente, contribuindo assim para o armazenamento na forma de gordura corporal. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Existem condições clínicas marcadamente associadas a resistência insulínica:
Obesidade ou excesso de gordura na região da barriga, Sedentarismo, síndrome dos ovários policísticos, Esteatose hepática e Diabetes tipo 2.
A prevenção e tratamento da resistência à insulina está diretamente ligada à perda de peso e à pratica regular de atividade física. Em alguns casos, pode ser tratada também com medicamentos específicos, como metformina e glitazonas.