Você já precisou se submeter a algum procedimento cirúrgico e ficou receoso por causa da anestesia, da cirurgia e da dor que talvez sinta depois? “Dói muito?” é uma das perguntas que mais escuto, como anestesiologista.
Existem vários fatores que influenciam a dor pós-operatória. E vale saber que em alguns tipos de cirurgias, caso o controle de dor não seja adequado, há uma chance de se desenvolver dor persistente e crônica.
Os tipos de cirurgia mais associados à dor persistente são:
- 💉 Cirurgias em joelho e quadril
- 💉 Cirurgias torácicas
- 💉 Cirurgias de mama
- 💉 Reparo de hérnias
- 💉 Cesárea
E que perfil de paciente tem maior chance de ter dor?
- Sexo feminino
- Pacientes mais jovens
- Tabagistas
- Usuários crônicos de álcool e outras substâncias psicoativas
- Menor escolaridade
- Desempregados ou baixos salários
- Presença de síndromes dolorosas prévias à cirurgia
- Portadores de distúrbios psíquicos como ansiedade, depressão, pânico, TOC.
Calma, não criemos pânico! Fatores que contribuem para você não ter dor também existem: técnica anestésica adequada, tempo cirúrgico mais curto e acompanhamento adequado no pós-operatório com medicações para controle da dor são os principais.